O significado do nome bonsai surgiu exatamente do seu cultivo, onde bon=bandeja e sai=cultivo.Embora o nome bonsai seja de origem japonesa, na China tem o nome de “Penjing”, ou seja, panorama de bacia ou ainda, paisagem (jing).

Poda das raízes

Para que uma árvore seja apreciada em pequena proporção é necessário a poda das raízes, uma das características principais na técnica do bonsai.Ao tomar uma planta que deseja trabalhar, poda-se inicialmente com muito cuidado as raízes centrais, penteando-as primeiro. Ter o cuidado de deixar as raízes laterais intactas, principalmente as mais grossas. Só podar ligeiramente se a planta não couber no vaso.Para que a poda seja bem sucedida, é preciso esterilizar as ferramentas com água sanitária ou levadas ao fogo.

Poda aérea

Outra técnica usada na cultura do bonsai é a poda aérea, que consiste em cortar os galhos considerados indesejáveis, ficando somente os “importantes” para se fazer a triangulação. Estes galhos poderão ser trabalhados com arames ou pesos, método bastante usado pelos chineses. A amarração tem por finalidade dar moldes aos galhos, estabelecendo direção. Os arames utilizados devem ser de cobre ou de alumínio.

O vaso

O vaso deve ser o menor possível, mas o suficiente para manter com estilo a árvore escolhida. Não importa a forma, podendo ser redondos, quadrados ou retangulares,


Aramação

A aramação ou amarração como já falamos acima, é uma técnica para moldar o galho da forma que desejamos. O arame não deve ser tão grosso, o suficiente para moldarmos na forma que queremos, tendo o cuidado para não estrangurá-lo. O arame de alumínio tem a vantagem de não oxidar, não prejudicando a saúde do bonsai. E a permanência do arame no galho deve ser de no mínimo seis meses, retirando-o cuidadosamente.

Misho

é o método de cultivo de bonsai a partir de sementes. Esta técnica consiste em trabalhar a planta a partir da semente, observando o surgimento da plântula, do broto, das folhas e galhos. É um processo demorado, mas muito prazeroso.Ao preparar a sementeira escolha uma bandeja ou vaso com 15 cm de profundidade com orifícios no fundo. Recomenda-se tapar os orifícios com tela de náilon para evitar a saída da terra e melhorar a drenagem. Cubra com pedrinhas e em seguida com o substrato. Coloque as sementes com espaçamento de 4 cm de uma para outra e cubra com uma fina camada de terra. Feito isto regue.


Yamadori

São chamadas de Yamadori as mudas colhidas diretamente da natureza. Esta técnica requer menos tempo para se obter resultados positivos. A primavera é a época mais propícia para colher a planta, ou então no início do verão, quando os brotos estão sendo lançados. Ao retirar a planta ter cuidado para não danificar as raízes, devendo vir com um pouco de torrão.


Tsugiki

Quando se deseja preservar um espécie de boa qualidade, rara, usa-se o método da enxertia. Duas plantas serão envolvidas, a planta que servirá de “cavalo”, que deve ser a de boa qualidade ou pura e uma outra que se deseja enxertar. Com um corte angular na base do tronco do “cavalo”, insira um galho “cavaleiro” na junção do corte, em seguida passe uma fita adesiva fixando bem a enxertia.


Pinçagem

Pinçagem ou beliscamento é uma técnica de bonsai onde se trabalha com as folhas, fazendo cortes seguidos nos ramos finos da planta, cortando as folhas novas, assim aumenta a quantidade de folhas num Bonsai.
O Solo deve conter 60% de areia grossa, 30% de terra granulada e 10% de húmus (minhoca) ou esterco de galinha.
Uma manhã de sol só fará bem ao bonsai, fortalecendo sua planta.
A adubação deve ser preferencialmente de 50% de torta de mamona e 50% de farinha de osso. Em vasos pequenos usar duas colheres de chá da mistura e em vasos maiores, três colheres.
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Adeniun


Adenium é um gênero da família Apocynaceae, que inclui o Pachypodium e a Plumeria,entre outros. É muito comum ser atacado por certas pragas, como as chochonilhas, tatuzinhos, pulgões, tripes, etc. O Engenheiro Agrônomo Roberto Jun Takane, nos alerta sobre elas e dá preciosas dicas.

COCHONILHAS- são insetos sugadores que se reproduzem rapidamentem e prejudicam o desenvolvimento da planta, podendo levá-la à morte. Os sintomas variam de acordo com a espécie: algumas são dotadas de forte carapaça e muito resistente aos inseticidas; outras formam colônias de aspecto lanoso ou massas brancas, nas quais machos e fêmeas encontram-se protegidos por secreções cerosas, formando fios; e agumas formam carreiras paralelas, de coloração escura, junto à nervura central da flor.O combate é feito com óleo mineral ou óleo neem (Azaadiractha indica), numa proporção de 1 gota por litro. Outra dica é o uso de 50g de sabão de coco para 5 litros de água, dissolvidos em fogo e aplicados já frio. Ou se preferir, use 50% de álcool para 50% de água e retire com cotonete um a um.

PULGÕES - são também insetos sugadores capazes de se multiplicarem rapidamente, causando sérios prejuizos à planta. Sintomas: amarelamento, descoloração, enrugamento e enrolamento das folhas, danificando o desenvolvimento das flores.Pode ser controlado com as receitas acima ou com óleo de citronela-de-java (Cimbopogom nardus), numa proporção de 1 gota por litro. Outra alternativa é plantar citronela em áreas próximas ao plantio.

TATUZINHOS - são crustáceos, do mesmo grupo dos camarões, lagosta e carangueijos e se dispersam facilmente. Geralmente vem na terra ou no adubo orgânico e se apresentam enrolados. A erradicação pode ser com 50% de álcool para 50% de água, borrifando sobre a planta e terra, pelo menos uma vez por semana. Outra dica é usar detergente neutro ou de coco (uma colher de sopa) para 5 litros de água, pulverizando por toda a planta. Iscas de chuchu durante à noite ao redor do vaso são excelentes para catar estes bichinhos manualmente no dia seguinte. Esta dica também é recomendada para o ataque de lesmas caracóis.

TRIPES - São pequenos insetos voadores que provocam grande prejuízo às plantas, porque atacam as flores, causando a sua descoloração e deformação. O ataque geralmente ocorre nas bordas das pétalas das flores. Os tripes são insetos fitófagos, se alimentando da seiva da planta. Possuem o aparelho bucal do tipo picador-sugador. Eles entram nas flores quando ainda estão novas, fechadas e raspam as flores, causando grande prejuízo e depreciação na aparência das mesmas. Seu controle natural pode ser feito com aplicação de óleo de Neem (Azadiractha indica) a 1%, ou seja uma gota por litro de água.
Posted on 15:35 by Unknown and filed under | 0 Comments »

SERISSA


A Serissa foetida não é uma planta complicada de se cuidar, alguns dizem até que ela é frágil porém não concordo muito com isso. Possuo uma Serissa e até hoje não tive muitos problemas com ela, abaixo temos uma “ficha técnica” sobre a Serissa:
Origem: China e Sudeste Asiático.
Ambiente: Dentro de casa, a Serissa deve permanecer em lugar bastante iluminado, porém, não excessivamente quente. Gosta muito de sol, mas no Verão devemos protegê-las das horas mais quentes do dia (o sol de meio-dia é um dos piores). Pode permanecer tanto no interior quanto no exterior.
Características: É uma planta de folhas perenes, sempre verdes, mas pode perder as folhas com temperaturas baixas ou com mudanças repentinas de temperatura, porém volta a brotar rapidamente. É um arbusto e pode ser tornar um lindo bonsai de interior pois apresenta floração bastante intensa, com suas flores brancas, que vão desde o início da Primavera até o final do Verão (mesmo assim, ela pode florescer em outras épocas do ano também). As folhas são bem pequenas e sua tonalidade vai de verde-claro a verde-escuro, sendo que em algumas variedades apresentam uma borda branca em torno das folhas. Suas raízes têm um desenvolvimento interessante, dando a impressão da árvore ser mais velha do que ela realmente é. A casca e as raízes têm um odor fétido quando cortadas (por isso se chama Serissa foetida). Suas flores possuem um formato estrelado, fazendo com que ela seja comumente conhecida como “Árvore das Mil Estrelas“.
Adubação: Da Primavera ao Verão, a cada duas semanas, com adubos líquidos para bonsai e para flores. No Inverno, só se o ambiente for quente, e neste caso, apenas uma vez por mês. O uso de Osmocote, desde que em pequenas quantidade, também é aconselhado, porém, novamente, devemos evitar seu uso enquanto ela estiver florescendo. Muito cuidado com o excesso de adubo, a Serissa (como qualquer outra planta) pode sofrer com isso.
Rega: Necessita de muita água, devendo ser mantida uma umidade uniforme, tanto no Verão quanto no Inverno. Pulverizar suas folhas com água, ajuda bastante também, porém, devemos evitar isso quando ela estiver florescendo.
Transplante: A cada um ou dois anos, antes da brotação (que ocorre na Primavera). Corte a metade das raízes e transplante antes do aparecimento de novas flores.
Poda: Pode os ramos sempre que crescerem durante todo o ano, para manter a forma que você deseja. Suporta podas rigorosas até a madeira velha, sem muitos problemas. Pode os brotos jovens até o primeiro ou segundo par de folhas, quando já tenham desenvolvido de três a quatro pares. A Serissa deve ter um aspecto compacto, como um arbusto. Uma de suas características é a brotação vigorosa por todo o tronco e principalmente nas raízes, que na maioria das vezes se encontram expostas (o que confere à planta uma idade, aparentemente, mais avançada). A elimininação desses brotos à medida que forem nascendo, evita que os mesmos roubem a força de crescimento dos pontos importantes na árvore.
Reprodução: Ocorre facilmente através do método de estaquia, a partir da ponta dos ramos.
Limpeza: Remova as folhas mortas após terem murchado para estimular uma posterior floração e remova também as folhas amarelas, que sairão com facilidade.
Aramação: Pode ser realizada em qualquer época (sendo melhor durante a fase de crescimento). Sua madeira é flexível e se adapta bem a todas as formas.
Aviso: Quando podar as raízes, prepare-se para o desagradável cheiro que as mesmas exalam quando cortadas.
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